quarta-feira, 30 de abril de 2008

McLuhanismo

ERICK SALZER
ESTUDANTE DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA (CSNO1S2)

Entre os autores da chamada "teoria da comunicação", McLuhan talvez seja um dos mais citados e criticados. Lipovetsky, por exemplo, enfatiza que as análises mcluhianas são hipermaterialistas, afirma incisivamente que "a verdadeira mensagem não é o meio" isto apenas para exempligficar o quanto este autor tinha seus "desafetos".


Marshall não ficou apenas neste polêmico ponto, outro ponto que também se destaca é a distinção que ele faz entre meios quentes e frios. Essa diferenciação baseia-se na noção de um maior ou menor envolvimento que os meios proporcionam. Dentro dessa linha de pensamento podemos entender melhor o efeito da TV e Rádio por exemplo nas pessoas e quais os sentindos das mesmas são afetadas ou "entorpecidos" pelo mesmos meios ou como diria McLuhan, mensagem. Seriam meios quentes o rádio, a imprensa, o cinema, a fotografia e o alfabeto fonético. Os meios frios, ao contrário, por possuírem baixa definição, permitem uma maior participação, deixando que uma maior quantidade de informação seja preenchida pelos "usuários". Estariam situados nessa categoria, a televisão, o telefone, a fala e os caracteres hieroglíficos ou ideogrâmicos. "A forma quente exclui e a forma fria inclui", ressalta McLuhan.


Talvez por seus grandes passos para o entendimento da comunicação, este autor tenha reunidos tantos parceiros e concorrentes, sempre a uma teória contra o pensamento de McLuhan ao mesmo tempo que uma idéia sempre bem embasada para defendê-lo.




CSN01S2 - 1º Debate - O Meio é a Mensagem - Conclusões e Observações


terça-feira, 29 de abril de 2008

Guia

JAQUELINE CRUZ
ESTUDANTE DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA (CSN01S1)
A teoria de McLuhan defende que os meios tecnológicos de comunicação são extensões dos sentidos humanos.
Sem os sentidos humanos não haveria o ato de se comunicar, pois a comunicação depende da visão, da audição, da fala e dos demais sentidos...
McLuhan também aborda, em sua teoria, que "o meio é a mensagem''. Com isso, ele propõe que os estudos da comunicação de massa volte-se para os meios tecnológicos (também conhecidos na teoria da comunicação como "suportes", "veículos", "canais", "mídias"), e não para o conteúdo das mensagens transmitidas por eles.
Ao dar ênfase aos meios tecnológicos como extensões humanas, McLuhan diz que nessa relação o homem inventa a máquina, e a máquina inventa o homem, sendo um dependente do outro.
Seguindo esse pensamento, ele propõe três etapas na evolução humana. A primeira etapa, chamada "primitiva", caracteriza-se pelo inter-relacionamento dos sentidos; a segunda, chamada "tipográfica", é pós-renascentista, dando ênfase à linearidade; a terceira é a etapa do reenvolvimento verbivocovisual, que se realiza na era dos meios eletrônicos, em um mundo tecnológico.
Equipe; Jaqueline Cruz
Ricardo Souza
Duane Alves
Fernanda Queiroz
Leandro Borges
Turma: CSN01S1

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Galeria



No dia 19 de abril, alunos de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo visitam o Museu da Rede Amazônica.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Indústria cultural

Slides da apresentação de seminário sobre indústria cultural, realizado a partir de estudo em equipe do texto inaugural de Theodor Adorno e Max Horkheimer sobre o assunto, "A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massa", apresentado no primeiro bimestre como trabalho da disciplina Teoria da Comunicação, módulo "Comunicação de Massa", e elaborado pelos alunos de Jornalismo João Marcos, Karina Emanuelle, Kethlen Simões e Lidiana Leão, turma CJN01S1.



Obs: Vídeos retirados da internet pelos próprios alunos.

Visita ao Museu da Rede Amazônica :)

Jornais antigos, processo de impressão de um jornal e propagandas antigas.

ALINE HERCULANO
ESTUDANTE DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA (CSN01S2)
Nossa visita ao Museu da Rede Amazônica, no último sábado, em Manaus, começou pelo equipamento mais antigo do espaço, o Linotipo, que pertenceu ao extinto jornal "A Notícia", que circulou em Manaus até os anos 80 e foi posteriormente incorporado pela Rede Amazônica. Nessa máquina era colocado chumbo para tinta, e a pessoa datilografava o conteúdo das matérias redigidas pelos jornalistas. Por uma espécie de janela, ela visualizava e organizava tudo o que seria posto no jornal. Na parte de cima da máquina, o jornal saía pronto.



1- Linotipo usado para a elaboração do jornal
2- Primeiros jornais que circulavam no início do século XX, em Manaus.


Os jornais foram os primeiros meios de mídia impressa na época. Por volta do início do século XX existam em Manaus jornais como "O Amor" e "O Mucuim", entre outros. É a partir daí que começam a surgir as primeiras propagandas publicadas nos jornais, que eram divulgadas como espécies de classificados. Vimos alguns exemplos de propaganda de uma fábrica de tecidos e de calçados. (fotos à direta, abaixo)
Aqui, um dos primeiros jornais que foram feitos na cidade, por volta de 1915, "O Mucuim".










Na foto ao centro, "O Mucuim", jornal que circulava por volta de 1905; ao lado, uma figura de uma antiga propaganda.
Biblioteca Senador Bernardo Cabral, que faz parte do Museu








Na biblioteca do Museu, é possível encontrar acervos de livros sobre a Amazônia, comunicação social e até alguns vídeos de novelas da Rede Globo.


Televisão e rádio

A seguir, serão relatados os principais pontos analisados durante a visita, sobre o início da Rede Amazônica. Vale a pena ressaltar um importante detalhe histórico: a Rádio TV do Amazonas constituiu-se, na época, como a primeira emissora de televisão do Brasil integralmente projetada para operar em cores. Este fato histórico ocorreu no dia 10 de agosto de 1972, quando a emissora levou ao ar, pela primeira vez, o sinal do Canal 5, em fase experimental.

Com o passar dos tempos, as câmeras foram ficando menores e mais modernas. As mais antigas, da década de 70, chegavam a pesar quase 15 kg, o requeria uma grande tarefa para o câmera man.






Os primeiros transmissores tinham um valor muito alto, e eram necessários pelo menos 70 deles para transmitir um programa.
A primeira ilha de edição da Rede Amazônica: aqui era selecionado e editado o que deveria e não deveria ir ao ar.













Nesta imagem, mostra-se um pouco sobre a primeira míni-novela infantil. Ali se encontram o instrumento que tocava-se na abertura da série, o script da novela, uma roupa do personagem, entre outros.

Primeiros equipamentos utilizados na Rádio Amazonas.










Nesta imagem, alguns vinis que tocavam na época, fitas de propagandas antigas e os aparelhos necessários para a rádio.


Méritos
Abaixo, algumas imagens dos méritos adquiridos pela Rede Amazônica ao longo do tempo.
Premiações e alguns registros importantes para a Fundação.















Phelippe Daou
A seguir algumas imagens dos pertences de Phelippe Daou que se encontram no museu, como seu antigo escritório e alguns de seus pertences. Uma pessoa muito influente e importante para o desenvolvimento da Amazônia.

Estados onde a Rede Amazônica atua. Cada uma das emissoras da Rede Amazônica possui retransmissoras nas cidades do interior dos 5 estados cobertos na Região Norte. Os únicos estados da Região Norte que não possuem cobertura da Rede são o Pará e o Tocantins

terça-feira, 22 de abril de 2008

Retrovisor

Olá,

especialmente alunos da CSN01S2 e CJN01S2,

Para trabalhar as teorias de McLuhan, fizemos visita técnica ao Museu da Rede Amazônica de Televisão no último sábado, dia 19, onde fomos muito bem recebidos pelo Prof. Abrahim Baze e pelo historiador Jorgemar Monteiro. Agora, peço às equipes, através de seus líderes, que publiquem um post com as informações coletadas. Reúnam o melhor de seus relatórios individuais e das fotos tiradas e entreguem, em arquivo digitalizado, ao líder, para que ele possa publicar o post de sua equipe sobre a visita.
Aguardo contribuições.
Mirna

Olhos de vidro

Olá, pessoal,
Iniciamos o segundo bimestre tratando de um dos autores de que mais gosto, Marshall McLuhan. Inventivo, ousado, provocador, McLuhan propôs que se quiséssemos saber os efeitos que os meios de comunicação promovem na cultura deveríamos voltar nossas atenções para os próprios meios, e não para o conteúdo de suas mensagens. Análises de conteúdo não revelariam nada sobre as transformações culturais engendradas pelos meios de comunicação, pois, conforme ele, “o meio é a mensagem”, provocando muita confusão e polêmica com sua célebre frase.
Seu pensamento começa a se desenvolver na década de 60 do século 20, sob o impacto dos meios eletrônicos, sobretudo da televisão, por meio da qual vislumbrou a possibilidade da retomada de uma cultura baseada no modo de vida tribal, só que em escala planetária, uma “aldeia global”, como chamou.
Ele compreendeu os meios de comunicação como extensões dos sentidos humanos, por amplificarem nossa capacidade de perceber as informações do mundo.
Ao amplificarem nossos sentidos, disse ele, os meios de comunicação interferem no sistema nervoso central, treinando nossas habilidades cognitivas de acordo com suas possibilidades tecnológicas. Assim, o homem inventa a tecnologia e também é inventado por ela. O resultado é a modificação do conjunto das práticas humanas a partir desse contato.
Incompreendido em sua época, McLuhan vem sendo retomado no cenário das discussões atuais sobre o impacto das novas tecnologias de comunicação na cultura contemporânea.
Em nosso primeiro debate do segundo bimestre, as equipes irão discutir dois capítulos de seu clássico livro Understanding Media: The extensions of Man (“Os meios de comunicação como extensões humanas”, editado pela Cultrix): “O meio é a mensagem” e “O amante de gadgets”.
Os resumos dos textos serão publicados pelas equipes neste Blog, juntamente com as questões debatidas em classe.
Aguardo comentários.
Mirna Feitoza

Vídeo produzido por alunos

Título: Linguagem Não-Verbal

Video produzido no ano de 2007 pelas alunas Eveline, Saleyna e Pollyana após uma visita a exposição "Os sentidos da Amazônia" no Centro Cultural Povos da Amazônia.

domingo, 20 de abril de 2008

Líderes

Olá, turmas,

Os líderes das equipes são os colaboradores fixos do blog. Como tal, eles podem publicar posts que poderão ser comentados por todos os alunos. Assim, cada líder é o representante de sua equipe no blog, portanto, seus posts devem refletir o desenvolvimento do trabalho realizado pela equipe, dentro do espírito colaborativo, cordial e acadêmico.
Os demais alunos poderão fazer comentários em todas as postagens e caso tenham sugestões de posts, deverão procurar o líder de sua equipe, para que a publicação seja feita, ou ainda a monitora e a professora da disciplina.
Estou selecionando alguns trabalhos já realizados pelas equipes no primeiro bimestre e por equipes de turmas de semestres anteriores para disponibilizar no blog. São trabalhos que julgo possam servir de referência para a nossa disciplina.
Vamos nos falando.
Mirna Feitoza

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Olá,
É um grande prazer estar participando do Blog Teoria da Comunicação, espero que possamos aprender muito e criar um vínculo de amizade ao mesmo tempo, pois muitas informações serão postadas no Blog e é importante todos estarem atentos e visitarem o Blog.
Yana Muito Obrigado pelo Convite...
SM
Mário Carvalho.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Satisfação!

Boa Tarde a Todos!!! Muito feliz de interagir com outros alunos e estamos aqui para colaborar com este Blog que com certeza vai ser um dos mais acessados.

Abraço a todos!

O meio é a mensagem



Documentário sobre McLuhan


Componentes:


Leonardo Santos


Mariane Barroso


Samantha Kelly


Sandra Figueiredo


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sejam bem-vindos!

Olá, turmas!
Desde que comecei a ministrar a disciplina Teoria da Comunicação no Curso de Comunicação do UniNorte tenho procurado trabalhar os conteúdos valorizando linguagens e suportes mais próximos ao universo dos alunos.
Assim, não raro, os trabalhos realizados para disciplina, especialmente os desenvolvidos em equipe, têm resultado em vídeos, programas de TV, músicas, performances, peças de teatro, ensaios fotográficos, fotonovela, radionovela, reportagens, entre outros formatos que deixo sempre a cargo dos alunos.
Agora, com este blog, meu desejo é compartilhar, registrar, estender e estimular o processo e o resultado dos trabalhos acadêmicos que temos realizado, todos eles voltados a apoiar o desenvolvimento da reflexão teórica sobre a Comunicação, pois, não se enganem, meu objetivo mesmo é colocar em prática o pensamento teórico, a aquisição dos conceitos, o desenvolvimento do raciocínio abstrato, da capacidade de julgar – isto é, do exercício da razão, muitas vezes atrofiada pela supervalorização do mundo técnico, especialmente em nossa área. Pois é, Comunicação também é objeto de estudo, e este é o nosso assunto.
Digo sempre aos mais resistentes aos métodos muitas vezes heterodoxos (e outras ortodoxos!) da professora: Teoria da Comunicação é uma vez só na vida, então, meus caros, aproveitem, pois é agora ou nunca mais!
Sejam todos bem-vindos!
Mirna Feitoza
professora da disciplina
;)