sábado, 17 de maio de 2008

Mimese

Ao dizer que o meio é a mensagem, McLuhan argumenta que as conseqüências sociais e pessoais de qualquer meio, chamado por ele como extensões de nós mesmos, constituem o resultado de um novo estalão introduzido em nossas vidas por uma nova tecnologia.
A luz elétrica pode se mostrar um exemplo esclarecedor desse fato. A luz elétrica, conforme diz, é informação pura. É algo assim como meio sem mensagem. Para ele, o efeito de um meio se torna mais fácil e intenso justamente porque o seu “conteúdo” é um outro meio: o conteúdo de um filme é um romance , uma peça de teatro ou uma ópera. Para McLuhan, o conteúdo ou uso desses meios são tão diversos quão ineficazes na estruturação da forma das associações humanas. Na verdade não deixa de ser bastante típico que o “conteúdo” de qualquer meio nos cegue para a natureza desse mesmo meio.


Nome: Talyta de Souza Habilitação: Jornalismo, CJN01S2
Equipe: Carla Gabriela, Carla Roberta, Ronaldo e Monnic Mar.

Um comentário:

Lino De Paulo disse...

O “conteúdo” de um meio é justamente uma espécie de álibi, pois o efeito de um meio se torna mais forte e intenso quando o seu “conteúdo” é um outro meio. Podemos perceber tal situação em exemplos como: o “conteúdo” da escrita ou da imprensa é a fala,
contudo o leitor se mantém praticamente inconsciente, seja em relação à palavra impressa ou em relação à palavra falada. (p. 21-37)