terça-feira, 10 de junho de 2008

Ciborgues: O corpo pós-humano


Nome: Iranir Carvalho
Habilitação:
Turma: CSN01S2


A cibernética influenciou muita na nossa cultura atual, as principais influências foram onde o homem e a máquina não são seres tão distintos, pois ambos dependem do texto, mas também de uma troca de informações para seu funcionamento, na cibernética não existe uma descontinuidade entre máquinas e o organismo. O ciborgue é também uma forma de retomar o sonho de Victor Frankenstein disfarçando aquilo que causava horror na sua criatura morta-viva feita com retalhos de cadáveres de pessoas e animais esquartejados "ainda vivos para aproveitar-lhe o sopro de vida na recomposição". Ninguém poderia suportar o horror do seu semblante. Uma múmia saída do sarcófago não causaria tão horripilante impressão. Um Ciborgue é um organismo cibernético, isto é, um organismo dotado de partes orgânicas e mecânicas, geralmente com a finalidade de melhorar suas capacidades utilizando tecnologia artificial.

O ciborgue e o ciberespaço são uma espécie de recriação cultural, onde no processo dessa materialização, as tecnologias ultrapassam a arte e assim como as próprias tecnologias tornam-se as maiores obras de arte de hoje.

O ciborgue seria um organismo, meio máquina meio biológica, que possui uma identidade parcial e contraditória, aceitando a indiferenciação. No mundo do ciborgue, trata-se muito mais de afinidade do que de identidade. Certamente, os significados do homem pós-humano foram determinados sobremaneira pelos resultados e promessas da ciência e da tecnologia, sem os quais o ciborgue não seria sequer inteligível. O coração é um dos objetos mais figurados dos esforços científicos em superar os limites do homem com máquinas. Não por acaso, o coração foi um dos primeiros órgãos a receber a vinculação definitiva de uma máquina. De fato, o ponto não é apenas se o coração artificial um dia substituirá ou não o coração humano, mas que, apesar das inconveniências apresentadas, este coração já supera o original em alguns aspectos. Quando falamos em ciborgues como o corpo pós-humano, também podemos falar sobre o desenvolvimento de próteses, que está intimamente ligado à superação de limites e à tecnologia.

O termo cyborg nasceu da contração de cybernetics organism e foi apresentado, também em 1960, por Manfred E. Clynes e Nathan S. Kline em um simpósio sobre os aspectos psico-fisiológicos do vôo espacial. Inspirados por uma experiência realizada nos anos 1950 em um rato, no qual foi acoplada uma bomba osmótica que injetava doses controladas de substâncias químicas, eles apresentaram a idéia de se ligar ao ser humano um sistema de monitoramento e regulagem das funções físico-químicas a fim de deixá-lo dedicado apenas às atividades relacionadas com a exploração espacial. O termo Bionics foi cunhado em 1960 pelo major Jack Steele, da Força Aérea Americana, para descrever o emergente campo de pesquisas cuja análise do funcionamento dos sistemas vivos visa reproduzir os truques da natureza em artefatos sintéticos (Lodato, 2001, p. 2).
Equipe:
Fabricia Medeiros
Geisy Castro
Iranir Carvalho
Jarina Paula
Katelyn Marques
Marcos Antonio
Luciana Gomes
Suanam Ito


5 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Robson Jorge Loureiro. CSN01S1

Desculpa professora, não tem muita coisa a ser comentada aqui fora o que eu disse na sala de aula. Fazer um resumo com suas próprias palavras não me parece apenas utilizar de sinônimos e subtrações.

Anônimo disse...

Bom,pelo que edeu para entender,os ciborgues típicos das obras de ficção científica, apresentam-se como uma síntese de partes orgânicas e artificiais e, geralmente, servem de mote para comparações entre o ser humano e a máquina, refletindo sobre temas como a moralidade, livre-arbítrio, felicidade, etc. Estes ciborgues podem ser representados como visivelmente mecânicos (por exemplo, os borgs em Star Trek, ou os cylons em Battlestar Galáctica) ou quase idênticos aos seres humanos (por exemplo, os cylons em Battestar Galáctica (re-imagining). Muitas das obras sobre ciborgues tratam do desconforto e desconfiança crescente da sociedade diante do acelerado desenvolvimento tecnológico, particularmente quando usados para a guerra, e quando usados de maneira que possam ameaçar o livre-arbítrio.

Yan Bartholo disse...

Os ciborgues são melhorias no corpo humano através da utilização de partes tecnológicas, ou seja, uma perna robotizada, um braço, etc. Assim, melhorando a performance do ser humano.

Anônimo disse...

OS ciborgues..vieram pra tentar de uma certa forma ajudar as pessoas com faltas de partes do corpo, a reeventarem a vida e voltar a adptar a sociedade de uma forma "normal".
eles ajudam na fomrulaçao de próteses como de pernas, braços e outros.
O homem tem total inteligencia para dominar e ampliar esse tipo de tecnologia, que so beneficia a si próprio.



Rafael Seixas
Turma: cjn01S2